sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Queria acreditar

Queria acreditar em alguém,
queria e choro para não ser
mais enganado

queria poder esperar
e depois desta espera
encontrar, receber
a quem disse que iria voltar

queria poder descansar
em braços que não necessariamente
fortes, pomposos e tal,
mas que fossem fieis
e quisessem me abraçar

queria poder segurar
em mãos que não me maltratassem,
mas que me direcionasse
e remasse junto a um
destino de paz

quero descanso, mas quero
antes um peito que
tenha um coração
que por mim batesse
e não se escondesse
quando mais precisar

quero poder acreditar,
esperar e amar,
não amar por causa da cor,
tamanho ou sensitividade,
mas amar por ser apenas
aquilo que é

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Estou amando

faço tudo pelo meu amor
faço tudo a mando do Amor

tudo que faço, faço amando.
tudo que realizo, é a mando de quem
me manda amar

quando mando fazer, espero que façam bem,
que verbalizem amando

quem me manda amar,
pede e espera que
eu esteja casto e amando

a mando ou amando,
também mando meus amados amarem,
espero que eles saibam que quando mando,
é porque a eles estou amando

se fizeres algo amando,
saiba que amas e assim
o amor sempre mandará

é bom está a mando de Quem está vivamente
nos amando
é vida está amando Aquele por quem
vivemos e que por amor estamos a mando

saiba que o melhor mando vem do amor,
quem dera o amor pudesse
sempre em todos mandar

assim sempre amariamos e viveriamos amando

"O que vos mando é que vos ameis uns aos outros". (Jo 15,17)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

37 anos de vida. Hoje um dia feliz, meu aniversário!

todos os dias são especiais, sem dúvida!
todos os dias são de lutas e labutas,
são de suar, cansar e deitar.
o sol, a terra, a chuva e toda a natureza
são sempre tão lindos!

mas tem dia que tudo é mais
suave, mais bonito e mais doce,
com os mesmos acontecimentos,
existe um dia um tanto especial

algo diferente, algo sublime
algo sem palavras acontece neste
dia. o amor anda mais próximo,
o abraço fica mais saboroso
e o sorriso mais alegre

os dentes são mais vistos,
os alimentos se tornam mais
salutares

nos altares tem anjos
festeiros, pulando vitoriosos
e desejosos de dias
mais claros

bendito dia.
dia de meu aniversário
nasci para ser feliz
felicidade doada
por quem me quis e
desejou que fosse assim

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Mensagem de Bento XVI aos Artistas: "O Artista conserva e testemunha a beleza da Fé"

Mensagem de Bento XVI ao cardeal Ravasi, na XVII Sessão Pública das Pontifícias Academias

Salvatore Cernuzio


VATICANO, quinta-feira, 22 de novembro de 2012 (ZENIT.org) - Arte e Fé, um diálogo sempre vivo e nunca interrompido: a Mensagem do Concílio aos Artistas já resumia a relação da Igreja do século XX com as artes, através da ação de Paulo VI. E o beato João Paulo II escreveu uma Carta aos Artistas no Grande Jubileu do ano 2000 para reavivar essa parceria.


"O artista é testemunha da beleza da fé", observou Bento XVI, atento a esta longa tradição, em sua mensagem para a XVII Sessão Pública das Pontifícias Academias, dirigindo-se ao cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura.


A sessão se realizou na tarde de ontem, 21, na Aula Magna de São Pio X, com o tema "Pulchritudinis fidei testis: o artista, como a Igreja, testemunha a beleza da fé", título que recorda as palavras de abertura do motu proprio com que o Santo Padre recentemente unificou a Comissão Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja com o Dicastério da Cultura.


Com esta temática, Bento XVI explicou que a XVII Sessão Pública faz parte do Ano da Fé, cujo objetivo é "repropor a todos os fiéis o poder e a beleza da fé", grande aspiração do concílio Vaticano II.
O mesmo apelo havia animado o encontro do papa com uma grande representação de artistas na Capela Sistina, em 21 de novembro de 2009. Na ocasião, como o próprio papa recordou, "eu lhes fiz um intenso apelo para redescobrirem a alegria da reflexão conjunta e de uma ação concorde, a fim de recolocar a beleza no centro das atenções".


"A beleza deveria voltar a se reafirmar e se manifestar em todas as formas de expressão artística, mas sem prescindir da experiência da fé. Pelo contrário, deveria olhar para ela livre e abertamente, a fim de tirar dela inspiração e conteúdo".


"A beleza da fé nunca pode ser obstáculo para a criação da beleza artística, uma vez que constitui, de certa forma, a sua alma e horizonte final".


Citando ainda a mensagem conciliar, Bento XVI recordou que "o verdadeiro artista, graças à sua sensibilidade estética particular e à sua intuição, pode captar e aceitar mais profundamente do que os outros a beleza própria da fé, e assim expressá-la e comunicá-la com a sua própria linguagem".
O artista pode ser definido, portanto, como "guardião da beleza do mundo" e, por conseguinte, como testemunha da beleza da fé. "Ele pode participar da mesma vocação e missão da Igreja, especialmente se, nas diferentes formas de arte, quiser ou for chamado a realizar obras de arte diretamente relacionadas com a experiência da fé e do culto, com a ação litúrgica da Igreja".


A este respeito, o papa citou um ensaio escrito em 1931 pelo jovem padre Giovanni Battista Montini para a primeira edição da revista Arte Sacra, em que o futuro papa Paulo VI exortava quem lidasse com a arte sacra a se sentir chamado a "expressar o inefável", iniciando-se na mística, a fim de "atingir, com a experiência dos sentidos, algum reverberar, algum pulsar da Luz invisível".
Em seguida, ao tratar da figura do cristão, Montini escreveu: "Vemos também como e onde nasce a arte sacra verdadeira: do artista devoto, orante, desejoso, que vela no silêncio e na bondade, à espera do seu Pentecostes".


A mensagem de Bento XVI terminou com um convite a todos os artistas cristãos, no início do Ano da Fé, a "trilharem o caminho traçado com nitidez por Paulo VI e a garantirem que a sua carreira artística se torne um itinerário completo, em que todas as dimensões da vida humana estejam envolvidas, de modo a eficazmente testemunhar a beleza da fé em Jesus Cristo, imagem da glória de Deus que ilumina a história da humanidade".


Após as nomeações do presidente, do secretário e dos acadêmicos da recém-criada Pontifícia Academia Latinitas, foi entregue também o Prêmio das Pontifícias Academias, dedicado neste ano às artes, em particular à pintura e à escultura.


Foram galardoados a escultora polonesa Anna Gulak e o pintor espanhol David Ribes Lopez. O jovem escultor italiano Jacopo Cardillo recebeu como sinal de apreço e incentivo do Santo Padre a Medalha do Pontificado.


(Trad.ZENIT)


Fonte: Zenit



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...