segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Quem nunca apaixonou...
Quem nunca apaixonou esquivou-se de inflamar o coração
e de sorrir abrasadamente
e de chorar com ardor
e de abraçar unindo corações
e de entender sem dizer palavras
de brigar sem razões
de enciumar por quase nada
de sentir falta ao ponto de 'morrer'
duma saudade dolorosa
de afirmar que nasceu apenas para
o Amor e sem ele não faz sentido viver
Quem nunca apaixonou, esquivou-se de tocar no calor
e de tatuar na mente somente aquela face
de pronunciar unicamente aquele nome
de se lembrar daquele ser e de ninguém mais
de respirar menos que querer beijar
de não desejar o que todo mundo quer
de esquecer de tudo, até de alimentar-se
de deitar com insônia contando o tempo que não passa
de passear de mãos dadas soldadas umas nas outras
Quem nunca se apaixonou, esquivou-se e deixou o tempo ir...
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Andar pelas Ruas impúdicas
Com a falta de modéstia notada nas ruas,
andamos castos por elas obrigados a
cerrar mais e delongadas vezes
nossas pálpebras.
o corpo vai indo cabisbaixo
mirando o solo para não
errar os passos,
para dominar a carne e
não mudar o rumo da ida.
sem esquecer da Torcicolo.
Andamos nas ruas impudicas
e brigamos com o homem velho
que nos odeia em nós.
damos Torções no pescoço que teimam
em embriagar-nos nas poucas vestes
dos rabos de saias que
quer nos encaminhar ao Inferno.
andamos castos por elas obrigados a
cerrar mais e delongadas vezes
nossas pálpebras.
o corpo vai indo cabisbaixo
mirando o solo para não
errar os passos,
para dominar a carne e
não mudar o rumo da ida.
sem esquecer da Torcicolo.
Andamos nas ruas impudicas
e brigamos com o homem velho
que nos odeia em nós.
damos Torções no pescoço que teimam
em embriagar-nos nas poucas vestes
dos rabos de saias que
quer nos encaminhar ao Inferno.
Do nascimento. Poesia de São João da Cruz sobre o Natal de Jesus
Quando foi chegado o tempo
Em que de nascer havia,
Assim como o desposado,
Do seu tálamo saía
Abraçado à sua esposa,
Que em seus braços a trazia;
Ao qual a bendita Mãe
Em um presépio poria
Entre pobres animais
Que então por ali havia.
Os homens davam cantares,
Os anjos a melodia,
Festejando o desposório
Que entre aqueles dois havia.
Deus, porém, no presépio
Ali chorava e gemia;
Eram jóias que a esposa
Ao desposório trazia;
E a Mãe se assombrava
Da troca que ali se via:
O pranto do homem em Deus,
E no homem a alegria;
Coisas que num e no outro
Tão diferente ser soía.
Autor: São João da Cruz
Em que de nascer havia,
Assim como o desposado,
Do seu tálamo saía
Abraçado à sua esposa,
Que em seus braços a trazia;
Ao qual a bendita Mãe
Em um presépio poria
Entre pobres animais
Que então por ali havia.
Os homens davam cantares,
Os anjos a melodia,
Festejando o desposório
Que entre aqueles dois havia.
Deus, porém, no presépio
Ali chorava e gemia;
Eram jóias que a esposa
Ao desposório trazia;
E a Mãe se assombrava
Da troca que ali se via:
O pranto do homem em Deus,
E no homem a alegria;
Coisas que num e no outro
Tão diferente ser soía.
Autor: São João da Cruz
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Feliz Natal. Nasce o Santo
Nasce o Santo
que apregoa o Sagrado
que suas petições e ordens
cheguem em nosso celeiro
em nossa manjedoura
mal acabada e prostituída
que a vida vença a morte
que a sabedoria vença a insanidade
que a alegria vença a tristeza
que Jesus arrume o meu olhar,
meu sentir e meu falar
que eu não seja mais nada
nada daquilo que o impeça de
nascer.
que seus gritos de nenê
arrombem as barreiras
de todo meu ser ...
FELIZ NATAL
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Algo pela vida
Nossa respiração é uma belíssima indicação de que se não fizermos algo pela vida, a morte nos vencerá.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
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